Entrevistas do CSSC Encounters

Dois links com entrevistas do CSSC Encounters:

- Barbie Zelizer: Journalism and/for social change

- Daniel Hallin: Comparing Media Systems

(via Lista da SBPJor)

(Reges Schwaab)

Simpósio Internacional de Jornalismo Online com transmissão pela internet

Evento é nesta sexta e sábado, 23 e 24.04, em Austin, no Texas. O 11º Simpósio Internacional de Jornalismo Online, co-patrocinado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, começa na sexta-feira às 10h30, no horário de Brasília (8h30 no horário de Austin). A palestra de abertura, "O futuro da mídia = arte + ciência", será com Steven Kydd, diretor de conteúdo da Demand Media, especializada em tecnologia e mídias sociais.

Estão previstos debates sobre notícias online, internet móvel, sobrevivência dos jornais, jornalismo participativo, jornalismo sem fins lucrativos e experiências internacionais de jornalismo online.

Site oficial.

(Reges Schwaab)

"Teremos que dizer adiós para este El País"

Em entrevista ao caderno Sabático, do Estadão, Juan Luis Cebrián, fundador e primeiro diretor do jornal espanhol El País, vê a internet como uma oportunidade. Apesar do adiós, ele não afirma a morte dos jornais. Segundo ele, “não mais sujaremos os dedos”, mas haverá jornalismo "enquanto houver criadores com paixão suficiente" para traduzir "os desejos e estados de espírito". 

As reflexões do espanhol apontam para a necessidade de reinvenção e a manutenção dos pilares do bom jornalismo, ao mesmo tempo em que defende o valor do ensaio, da escrita com vigor, como mostra a matéria, assinada por Laura Greenhalgh.

Cebrián esteve no Brasil para lançar "O pianista no Bordel" (Ed. Objetiva), reunião de textos sobre "jornalismo, democracia e solavancos tecnológicos". Na obra, repassa a trajetória jornalística, recupera personagens e histórias da Espanha.

Leia a entrevista aqui.

Veja trechos do livro "O pianista de Bordel" publicados pelo Estadão.

(Reges Schwaab)

Sugestão: Nodo Digital

Nodo Digital, iniciativa da Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano (FNPI) reúne interessados em "aprender, compartir, debatir y experimentar las diversas formas de hacer periodismo en Internet". A comunidade congrega editores, jornalistas, professores, estudantes e organizações civis, pretendendo oferecer discussões relevantes sobre conteúdos e possibilidades nos meios interativos, em seções como Ética, Ferramentas e Recursos, Convergência de Meios, Narração e Reportagem, Blogs e Fóruns de discussão. O projeto tem apoio da Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo. 

(via @andredeak)

(Reges Schwaab)

Sugestão: Twitter e usos pela mídia

Um site para ajudar a mídia a fazer um melhor uso do Twitter. É o Twitter Media.

(Dica de @granado)

(Reges Schwaab)

Bolsas para trabalhar na redação do The Washington Post

Três semanas de trabalho, conhecendo a rotina de redação, contato com fontes e o funcionamento da capital política dos EUA. Essa é a proposta do programa de Bolsas do The Washington Post e do Centro Woodrow Wilson para jornalistas da América Latina e Caribe. O prazo de candidaturas segue até 28 de maio. Os cinco selecionados irão aos EUA no período de 13 de setembro a 1 de outurbro deste ano. Entre os requisitos para concorrer a uma das vagas estão o conhecimento de inglês e, no mínimo, quatro anos de experiência como jornalista. Os aprovados desenvolverão um trabalho para publicação no meio onde atuam, na língua materna.

Leia a notícia completa no site do IJNet.

Saiba mais aqui.

(Reges Schwaab)

Previsões para as revistas

O ano já andou um pouco. Mesmo assim, ainda podemos recordar as previsões para 2010 na área de revistas. O material é publicado todos os anos pela revista Folio, reunindo opiniões de profissionais de publishers, editores, executivos e blogueiros. Sobrevivência, tecnologia, mercado, são as temáticas que aparecem em “115 Magazine and Media Predictions for 2010” (em inglês). 

(via Ricardo Lombardi, no blog Desculpe a Poeria)

(Reges Schwaab)

O potencial do capital social na comunicação pública

Entrevista com Heloiza Matos, do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, abordando Capital Social e Comunicação. A entrevista foi realizada por Josemari Quevedo (com apoio de Adriana Rigo), quando da passagem da professora em uma disciplina do PPGCOM/UFRGS. Disponibilizada originalmente no site do PPGCOM, a entrevista foi publicada no Observatório de Imprensa

Leia a entrevista completa.

Alguns trechos:

"Na atualidade, uma esfera pública ativa inclui os ambientes virtuais. Por outro lado, em nossa sociedade fica difícil falar de comunicação sem falar de mídias. Ou seja, o problema não está tanto em que o contato seja direto ou mediado, ou que se dê num ambiente real ou virtual. O ponto parece ser o da interação: primeiro, na democratização da comunicação dialógica; segundo, nos protocolos que regulam os fluxos e as trocas dialogais; terceiro, quanto ao resultado final ou parcial do diálogo; quarto, acerca das ações colocadas em marcha em função do que se concluiu; quinto, com respeito às consequências das ações e à responsabilidade acerca delas. Ambientes virtuais, como a internet, são uma poderosa ferramenta tanto para o capital social quanto para a comunicação pública; é adequada para criar redes de relacionamento, para mobilizar e engajar. Contudo, os diálogos são fragmentários, as regras de debate são insuficientes, os resultados quando existem são incertos, as ações são pontuais e sem continuidade, a responsabilidade para o bem ou para o mal é difusa, e as consequências... estão abertas a outro debate."

"O capital social está presente quando os indivíduos se organizam (em associações, por exemplo) para debater questões de interesse público. O debate é estruturado cooperativamente em torno do bem-comum, com a finalidade de entender questões relacionadas com a saúde, a educação, a pobreza, enfim, colocar em marcha processos políticos e engajamento cívico. As interações e a reciprocidade nas redes sociais são elementos que podem garantir uma maior aproximação entre os atores sociais e as instituições que, reunidos em espaços públicos de debates, podem, partindo de interesses conflitantes, atingir objetivos comuns por meio de uma dinâmica conversacional (direta ou virtual)."