Das críticas ao louvor, a torcida carioca ganhou destaque na Web. Tudo por conta do 'lance' preliminar ao jogo Brasil e Equador, na quarta-feira.
A torcida escolheu, dentre os jogadores, os seus favoritos. Escolheu também os 'desagrados', e entre eles, um não era jogador: o narrador esportivo Galvão Bueno, da Rede Globo. A transmissão da Globo captou a 'saudação' a Galvão e, para evitar constrangimentos ao narrador que era xingado pela torcida, em alguns momentos chegou a cortar o áudio que remetia ao estádio. No Youtube, um vídeo com a transmissão feita pela SporTv também captou o som da torcida e pode ser acessado aqui.
A notícia não passou despercebida pela blogosfera, claro – leia mais aqui e aqui. Também não se pode dizer que o foi pelos webjornais: um comentário aqui e ali, perdido pelas notícias sobre o jogo em si, como no Correio do Brasil; ou mesmo título e uma notinha, como na coluna Zapping do Folha Online...
As rápidas menções ao caso pelos jornais na Web – a grande parte sem nem mencioná-lo, com a contrapartida da variada cobertura feita por blogueiros e outros grupos sociais, como Orkut e Youtube, nos fornecem a dimensão desta confusa relação dos jornais com o fenômeno 'comentarista', provido em grande conta pelas potencialidades da Rede. Se 'tudo tem de ser publicado' porque vai surgir como informação em algum ponto da Web, qual o limite da notícia?
(Laura Storch)
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