20 de abril de 2010

"Teremos que dizer adiós para este El País"

Em entrevista ao caderno Sabático, do Estadão, Juan Luis Cebrián, fundador e primeiro diretor do jornal espanhol El País, vê a internet como uma oportunidade. Apesar do adiós, ele não afirma a morte dos jornais. Segundo ele, “não mais sujaremos os dedos”, mas haverá jornalismo "enquanto houver criadores com paixão suficiente" para traduzir "os desejos e estados de espírito". 
As reflexões do espanhol apontam para a necessidade de reinvenção e a manutenção dos pilares do bom jornalismo, ao mesmo tempo em que defende o valor do ensaio, da escrita com vigor, como mostra a matéria, assinada por Laura Greenhalgh.
Cebrián esteve no Brasil para lançar "O pianista no Bordel" (Ed. Objetiva), reunião de textos sobre "jornalismo, democracia e solavancos tecnológicos". Na obra, repassa a trajetória jornalística, recupera personagens e histórias da Espanha.

Leia a entrevista aqui.
Veja trechos do livro "O pianista de Bordel" publicados pelo Estadão.

(Reges Schwaab)

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