O coletiva.net informa sobre uma espécie de censo da radiodifusão no Brasil que será feito pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) em conjunto com a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Como diz o Coletiva.net, o objetivo é "ter subsídios para discutir com o governo e com o Congresso, mostrando o exato tamanho do mercado de radiodifusão e a realidade das emissoras comerciais de rádio e TV em todos os tipos de municípios e regiões".
O mérito da iniciativa, que já deve apresentar os primeiros resultados em abril, é a reunião de uma série de dados hoje dispersos e aos quais sequer o governo tem acesso. Partindo da ABERT, não há surpresa alguma no fato de as emissoras de perfil educativo e comunitário não serem incluídas no mapeamento. Porém, é de se questionar: além deste governo, quem mais poderia abraçar a causa e propor um levantamento que integrasse também estas emissoras? Para ser qualificado como censo, as rádios comunitárias e educativas não poderiam ser negligenciadas no levantamento dos dados.
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(Janaíne dos Santos)
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